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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mundos imundos

Uma sociedade de segredos constantes agem conforme padrões irregulares de uma imperfeição horrenda, que aos olhos dos normais se torna a oitava maravilha do mundo.
O crepúsculo da negação e a marginalidade de um grupo de pensamentos.
A realidade vivida é feita conforme uma grande encenação mal feita. O teatro da tortura constante.
Mundo de frações, de um tempo perdido e irrevogável. Cultura mútua de mascaras e rostos sedentos pelo poder.
Povo de fome insaciável pela prisão do corpo e a alienação de sua mente. Ao fundo de tudo os ossos e os olhos falam por si. A pele se adentra e a mostra fica apenas sua estrutura.
Quando muitos têm em mão tudo acabam por se desviar desta glória e enquanto muitos não têm nada agradecem com seus joelhos pelo pão e pelo dia.
A crueldade de uma sociedade desigual em fatos históricos e ações rotinárias. No fim tudo é o fim, o poço é a escuridão dos atos.

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