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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Minha princesa


Me lembro bem de 6 anos atrás quando em minha noite o sono desaparecia e mil e algumas coisas tomavam minha mente.
Na manhã seguinte nada foi como antes, pois o meu dia e a minha vida estava para mudar.
Um dia de recomeço, de transformação e de vida. Dali em diante estava por vir um novo olhar.
Eu, ainda como uma criança, fui para o colégio e fiz uma prova de história, que por sinal fechei. Quando acabei minha respiração era ofegante e os meus olhos se enxiam de lágrimas felizes.
O primeiro choro, o primeiro dos primeiros...
Ali nascia a minha princesa, minha primeira sobrinha e seu nome foi dado por Anna Jhúllya.
Hoje, véspera do seu sexto aniversário, me tomo de um sentimento por nem sempre estar perto ou ter paciência.
Há 6 anos eu descobri o que é ser tia. O que eu posso dizer é que tia é uma amiga.

Para minha pequena princesa,

Fhernanda Thays (Tia Mamba)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cotas ou não?


Acredito que para uma igualdade deveria haver uma reforma educacional e priorizar o ensino integral. Hoje em dia as escolas públicas não fornecem conhecimento básico suficiente para se competir com quem tem todo um aparato institucional. Não dá para esquecer que cada aluno tem seu mérito por estudo e esforço. Para o Brasil ir para a frente é preciso ter uma educação uniforme, ou seja, quero dizer que deveria existir um calendário com as disciplinas e matérias a ser estudado para cada ano de ensino. Qual é a ideia? É que não se tenha uma diferença didática de ensino e aprendizado, confesso já ter sofrido por mudar de escolas que os conteúdos não condiziam um com o outro. Além do mais, é preciso introduzir aos alunos novas matérias como a ciência social para formular gerações cocientes e a introdução de praticas esportivas que não diz respeito somente ao futebol e outros esportes já comuns, mas para que possa retirar os jovens das ruas e dar a oportunidade de estar o dia em uma instituição de qualidade e manutenção ao aluno.

O sabor do dinheiro

O dinheiro não é tudo, mas passou a ser quando notei que não poderia ter tudo o que precisava da forma mais básica, mais simples, mais primária. Quando vi que não poderia ter a compaixão dos que me cercam, que não poderia ter compreensão e nem mesmo afeto todas as vezes que precisei, preciso e precisarei. 
De fato, é mais fácil obter o dinheiro com suor e trabalho duro do que obter o amor dos normais. 
Incapazes talvez, infeliz talvez. Assim somos: os humanos. 
Ah! Mas o dinheiro pode-me dar o que o amor não me deu.Com o dinheiro fui capaz de ir até o meu amor, com dinheiro cheguei para ver os seus sorrisos, com dinheiro comprei a folha e a caneta para escrever lindas bobeiras de amor. 
Com o ponto final segue o meu amor com uma pincelada do dinheiro. Doce dinheiro, doce amor.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A tal da educação


Sinceramente, me encontro completamente triste e iludida com o ensino público. Já que estudei na rede estadual e municipal.
É desanimador ver o grau de escolaridade e analfabetismo que o país se encontra, uma catástrofe. Confesso ter ficado assustada ao entrar em uma determinada loja e ver a vendedora pegar uma calculadora para fazer uma subtração lógica, esse fato não se resume apenas ao local que moro, pois já estive em outros lugares e estados que a situação se repetiu em contas de somar.
O fato é que boa parte da população, principalmente baixa renda, está desfavorecida e é uma humilhação você ver todos os dias uma pessoa ter que assinar com o polegar por não saber nem escrever o próprio nome.
Acredito que o tempo de viver apenas para comer já chega, basta e além do mais isso é uma humilhação.
Existem projetos, de fato, mas que não atinge a grande maioria da população. Não sei dizer quais as medidas a serem tomadas, porém a cada dia que se passa voltamos para o passado. Se tudo continuar assim, daqui alguns anos quem quiser ter bons estudos terá que buscar em outros meios ou lugares.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A emoção


Olhando para o movimento da rua me surge à questão: Qual é a emoção? O que nos resta? Qual a lição? O que podemos esperar para o futuro? Mais impunidade ou esperança?
Em pensar que muitas mães ainda choram sem nunca poder saber onde foi parar seus filhos que saíram pela porta da frente em manhãs cinzentas e nunca mais retornaram.
A face brasileira é marcada por sangue e tragédia, se confundido com uma verdadeira guerra entre irmãos.
Muitos gritaram e lutaram até a morte sem nunca renegar sua pátria amada, ó Brasil! E o que tu fizeste a eles?
A hora, os dias e os anos se passaram caindo em esquecimentos os heróis nacionais que iam para a rua com garra e liberavam sua fúria contra a barbárie do poder. Não se escondiam e nem fugiam da luta.
Garotos e garotas que tinham um sonho em comum: um país livre. A ditadura se foi, mas a dor da perda não, alguns que sobreviveram estão esquecidos e muitas mães ainda inconsoláveis.

“Somos todos iguais, braços dados ou não”