Páginas

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A emoção


Olhando para o movimento da rua me surge à questão: Qual é a emoção? O que nos resta? Qual a lição? O que podemos esperar para o futuro? Mais impunidade ou esperança?
Em pensar que muitas mães ainda choram sem nunca poder saber onde foi parar seus filhos que saíram pela porta da frente em manhãs cinzentas e nunca mais retornaram.
A face brasileira é marcada por sangue e tragédia, se confundido com uma verdadeira guerra entre irmãos.
Muitos gritaram e lutaram até a morte sem nunca renegar sua pátria amada, ó Brasil! E o que tu fizeste a eles?
A hora, os dias e os anos se passaram caindo em esquecimentos os heróis nacionais que iam para a rua com garra e liberavam sua fúria contra a barbárie do poder. Não se escondiam e nem fugiam da luta.
Garotos e garotas que tinham um sonho em comum: um país livre. A ditadura se foi, mas a dor da perda não, alguns que sobreviveram estão esquecidos e muitas mães ainda inconsoláveis.

“Somos todos iguais, braços dados ou não”

Nenhum comentário:

Postar um comentário