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sábado, 8 de outubro de 2011

Um anjo

Seria mais uma manhã corriqueira e cheia. Um belo dia de junho, o último dia, última prova. Mas nada foi como esperado.
Na noite anterior, os livros fizeram montanhas e castelos acompanhados do cansaço. Uma pausa para se distrair com a mais bela imagem: uma família e a paísagem ao seu lado.
Uma noite tranquila se passou junto de seu grande e eterno amor.
Com os olhos abertos correu contra o tempo e a mais bela das princesas apareceu. Foi o último beijo do principe encantando e um adeus que se tornou para sempre. Sua carroagem há levou a outros destinos.
Naquele dia, tudo era lindo e até o mais feio se tornou o mais belo.
Entre sorrisos e brincadeiras o destino já estava trassado. Ninguém jamais esperava por a próxima curva da vida.
Uma reta pode não ser apenas uma reta, mas sim uma curva.
Alguém, que sem pretenção fazia seu caminho se tornou o obstáculo da, então, curva.
Um segundo e apenas uma piscada. Lá fora barulho, aqui dentro silêncio, paz.
Sem gemidos ou movimentos, tudo se trasformou. Uma bela flor agora era um anjo, calmo e sereno, que ficou adormecido a espera de o chamarem para tomar seu lugar que foi guardado.

(Dedicado para minha tia Elizama, que me incentivou a estudar e a escrever)

* 28-12-1969
+ 17-06-2011

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