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sábado, 7 de maio de 2011

Andarilho

Vejo meu mundo sem luz e fico pensando como será meu futuro. Imagino uma grande caminha em busca de algum lugar ao qual eu nunca saberei aonde dará.
Como um andarilho, vou buscando algo que complete um vazio que existe dentro de mim e que nunca tem fim.
Olho no espelho uma face negra, triste e iludida com o mundo. A impressão é que a monotonia é apenas algo que faz continuar a viver, apenas viver.
Perdi meu sorriso junto com meus sonhos em uma infância de magoas e em uma adolescência que não volta e foi perdida no tempo.
Sempre, sempre sendo apenas algo que agrade aos demais e nunca a si mesmo, que fim trágico é a falta de amor em si próprio.
A busca por um refugio continua e cada segundo que se passa é como uma contagem para a grande explosão de uma bomba relógio.
Junto todos os dias minhas esperanças por um dia bem melhor e nem sempre as mantenho, pois que mundo perdido é esse que vivemos?! Tudo isso é insano.
Como em uma música, a vida, acaba seguindo em altos e baixos, graves e agudos.

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