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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Meu mestre

Sinto uma criança em mim que para a porta se volta à espera de uma esperança, com seus olhos fixos se mantém aos anos sobre a espera.
As notas musicais são as lembranças da felicidade que embalou sonos após sonhos. O cheiro da poesia cantada e dissolvida em cordas dedilhadas.
Os caixinhos dourados que desmancharam espera aquele peito acolhedor, quente e protetor que sobre pelos e carne se esfregava sentindo-se no céu.
Quantas datas das datas se passaram e uma vaga restou como um vazio deixado e insubistituível.
Sorrisos e gargalhadas de gestos das brincadeiras de um herói, do papai.
Hoje as palavras meio fraquejadas sai pela garganta meia boca e olhos lacremejantes: Eu te amo papaizinho. Palavras que nunca chegaram ao seu destino.
Sempre será o meu mestre, meu grande amor de dois. Passe o que passar papai e mamãe vai restar em mim. Serão sempre minha parcela da verdade.
A gratidão pela existência resta, mas a espera continua seja a abertura de uma porta ou apenas um simples telefonema.

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